A Garganta da Serpente
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AUSÊNCIA

É mais do que um vulto:
sombra do relógio
travestido de absurdo
e seus ponteiros mudos.

É mais que uma imagem
ubíqua e presente:
é o prisma que a pinta
no temporal que entra.

É mais que o boa noite
que sai distraído:
açoite do instante
que dorme comigo,
vencedor - e eu
vencido.


(Cass)


voltar última atualização: 25/05/2005
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