A Garganta da Serpente

Carolina Soares

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Quer acreditar de fato é gente
Surgindo com essa despedida latente
Deixando um fazer por não fazer
Pensando em não mais além de você
Quer orgulhar-se de um dia perdido
De matar um amor que podia ter sido
Criar um rancor em alguém que o amou
Orgulhar-se do respeito que desperdiçou
Tento entender esses olhos de gelo
Essa coisa tão vil, que do ódio é o apelo
Um alguém que não sabe de si nada além
Não sabe o que quer, nem conhece ninguém
Orgulha-se do pouco, do nada que é
Traz nas veias muito sangue e pouca fé
Fica você com a indiferença do espelho
Sela a despedida com esses olhos de gelo
De minha parte, desisto de entender a maldade
Segue sua fantasia
Eu sigo buscando a verdade.


(Carolina Soares)


voltar última atualização: 21/07/2009
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