A Garganta da Serpente

Carlos Tibiriçá

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RUMO AO INFINITO

O cheiro que exala do teu perfume me alegra muito,
Porque desperta em mim uma estranha sensibilidade,
Um desejo fulminante e agudo, um gosto de vitória,
Que adormece no fundo do meu peito.

É bem verdade que a beleza do teu ensinamento é vida,
Brilha veementemente na retina dos meus olhos,
Tornando reais as histórias dos meus sonhos,
Fortalecendo o meu amor, a esperança compartilhada.

Mestre! Sei que irei te contemplar no paraíso,
Talvez encontrarei a paz que almejo tanto,
A fúria do afeto, a delicadeza e o contentamento.

Quero entender o meu antepassado antes do meu último suspiro.
Peço-lhe perdão dos pecados para descansar tranqüilo no meu último abrigo,
E quando tu vieres estarei preparado e contente rumo ao infinito.

(28/05/04)


(Carlos Tibiriçá)


voltar última atualização: 13/06/2005
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