A Garganta da Serpente

Carlos Pompeu

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Entrelinhas

A lua parecia distante
E sozinha
Mas nas entrelinhas
Existia uma emoção

Tão forte
Ou mais intensa
que a própria
Paixão

Não sabia
O que sentia
Mas algo me dizia
Que a intuição nos envolvia

Um verso,
Um poema,
A emoção nos unia
Por meio da poesia

Pelo pensamento
Que poderia ser um sentimento
Meu coração está atento
Tudo tem a sua hora e seu momento

Não posso negar
Que às vezes me flagro a imaginar
Os seus sonhos em um sonho
Onde recitamos todas as formas de amar

Não me culpo por pensar
Que por ser triste
Sei o que é ser feliz
Tudo que sempre quis

Mas tenho que admitir
Que não posso reprimir
O que meu coração insiste
Em sentir


(Carlos Pompeu)


voltar última atualização: 07/10/2010
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