A Garganta da Serpente

Carlos Palmito

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Sonho Idiota

No desprezo
a espreitar a morte
Tento ser forte
Para ter um novo começo

Sinto a falta de tudo
Mas sinto que não preciso de mais
Sou um rei astuto
Que domina os próprios temporais

Sinto-me só
Nunca estando sozinho
Sou uma espécie de bruxo adivinho
Por favor, tenham dó

És de longe
Amo-te, desjo-te
Acima de tudo quero-te
Não serei nunca um monge

Sinto que te amava
Antes de te conhecer
Sonhei que te beijava
Enquanto estava a morrer

Que merda de vida!
Acorda idiota
És só uma pequena minhoca
Que nunca foi comida!


(Carlos Palmito)


voltar última atualização: 19/02/2000
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