A Garganta da Serpente

Carlos Eduardo Marcos Bonfá

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De Mistério cresce, do Mistério nasceu.
Corpo de filho à Carne luciferece.
Dor que socorre, abraço que entristece.
O que apodrece, morre; mas não morreu.

O alinhado e sutil som sussurrante
Subsumido no instante dos crepúsculos.
De Satã, com estrelas e astros minúsculos,
Rubricou o flavescente, opugnante semblante.

Cândido como púbis pubescente, acalanto;
Que tonifica a crença no Incrível.
Fulvesce o peito com rosa sacroficada ao Invisível.
O nome é dos pássaros o canto.


(Carlos Eduardo Marcos Bonfá)


voltar última atualização: 30/01/2009
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