A Garganta da Serpente

Buca Dantas

  • aumentar a fonte
  • diminuir a fonte
  • versão para impressão
  • recomende esta página

Soneto de um Porto Inseguro

Um farol ilumina o mar escuro
Ofuscando estrelas, envolvendo a lua
Ocultando em vaga, inebriante e nua
Num vale secreto um porto inseguro

Oh, Musas! Minha barca louca e errante
Conduz quimeras e um sonho fatal
Ondas violentas e a chama imortal
Da paixão impura de um navegante

A tempestade agita sua cabeleira
Tua pele, lívida e rubra, fervilha
Eleva teus seios como uma ilha

E tua cintura de anel envolvente
E quedo em teu corpo, vulcânico e ardente
Pra respirar-te bela, estranha e inteira.


Buca Dantas


voltar última atualização: 21/10/2006
7406 visitas desde 11/07/2006

Poemas deste autor:

Copyright © 1999-2020 - A Garganta da Serpente