A Garganta da Serpente

Bruno Philippsen

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Um dia...

Um dia eu me transformo em passarinho,
Um desses que felizes sobrevoam
Cidades que nervosas se escoam
Em tanto nervosismo tão daninho.

Assim os passarinhos nunca enjoam
De tudo nesse mundo tão mesquinho
Pois eles é que contam com o carinho
Dos ventos que nas arvores ecoam.

Alegre voarei pra outro mundo
Pro mundo do azul-anil profundo,
De onde as andorinhas nunca voltam,

Das nuvens que flutuam nos olhando,
Fazendo até chover de vez em quando,
Pra onde nossos sonhos sempre voltam.


(Bruno Philippsen)


voltar última atualização: 22/04/2005
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