A Garganta da Serpente

Bruno Peguim

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Soneto à moça das leis

Eu preciso de força, e força falta
A mim para manter firme os joelhos
Esconder o calor, olhos vermelhos;
Isso que me machuca e que me mata.

Eu preciso culpar-lhe, mas no entanto
Não tens nenhuma culpa, és inocente
E eu não sou culpado -- amo-te tanto!
Não vai passar assim, impunemente.

Espero que confesses, que reflita
E, generosamente, que me aceites;
Sorria para mim, e não de mim.

Venha me defender, nunca permita
Que eu nessa loucura a desrespeites
Peço sua sentença (beijo), enfim.


(Bruno Peguim)


voltar última atualização: 25/11/2005
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