A Garganta da Serpente

Bruno Calil Fonseca

  • aumentar a fonte
  • diminuir a fonte
  • versão para impressão
  • recomende esta página

Retrato da saudade

O silêncio, a luz, o bálsamo,
Nos céus a estrela,
Espectro de uma vela,
Na linha do horizonte calmo;
A luz da branca lua,
Na calada da noite nua,
Canta ao som da doce flauta,
Resplandece seu cabelo que flutua,
No triste arrebol,
As ondas bailam,
No calor ouço o som no caracol,
o retrato a luz refletia.
Meus lábios, meus olhos
Silentes, ganham a emoção;
A saudade bate no coração,
A luz brilha e lateja a comoção.
Amo como se ama a luz,
Como o silêncio, o mar o céu,
A vida o amor que me reduz,
E conduz ao sabor da flauta, sua tez seu véu.


(Bruno Calil Fonseca)


voltar última atualização: 17/07/2003
7961 visitas desde 01/07/2005
Copyright © 1999-2020 - A Garganta da Serpente