A Garganta da Serpente

Bruno Calil Fonseca

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AMOR ESCONDIDO

O princípio flores e promessas
Risos e afagos.
Juras e pagas e nunca confessas
A verdade sobre a vida.

A vizinhança percebe
Comenta em tom de critica.
Sofro como a plebe
Sem fome e vontade

Carinhos e afagos
Beijos e carícias mil
Prevejo o futuro como os magos
A dor latente é sofreguidão

Dos dias que não passam
Das noites infindas
Da lassidão que nos amordaçam
Inerte caminha para a morte.

Enfadonha torna-se a sorte
Bela e inteligente
Não é da gente e solerte
Tenta levar o relacionamento.

Os cabelos negros reluzem
Com a tintura cara
Ama e beija e nos reduzem
Ao amargo companheiro.

Flores e amores, efêmeros;
Como o vento do norte
Vagam quentes e ligeiros
Assim é o amor escondido.


(Bruno Calil Fonseca)


voltar última atualização: 17/07/2003
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