A Garganta da Serpente

Bruno Calil Fonseca

  • aumentar a fonte
  • diminuir a fonte
  • versão para impressão
  • recomende esta página

O DIA DE CHUVA

Cai silente e mansamente
O tempo nublado, destila
O líquido sagrado nos campos,
Nas cidades, demoradamente.

Os verdes campos rejuvenescem
As cidades são lavadas das
Imundices do dia-a-dia
Os homens compadecem.

As matas virgens alimentam,
As habitações adquirem o mofo,
Taciturna torna-se as pessoas.
Chuva e brisa nos acalentam.

Meditamos sobre a vida,
É a oportunidade de pensar.
Viajamos e com muito sol,
Assim sonhamos com a jazida.

Na rede embalamos o sonho
De viajar, rezar e viver.
Sol, o do sonho.
Cai chuva, dia enfadonho.

Deixamos a correria, tudo para
ver as gotas descerem do céu
Plúmbeo, ritmicamente caem.
A tarde chega e o sol não escancara.

Noite fria e negra,
Ecoa um forte trovão.
Clareia toda cidade e campos.
Cessa a chuva, pois é a regra.


(Bruno Calil Fonseca)


voltar última atualização: 17/07/2003
7959 visitas desde 01/07/2005
Copyright © 1999-2020 - A Garganta da Serpente