A Garganta da Serpente

Bianka Luz

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Manto da sanidade

Torno-me santa ao sentir o sino, o barulho é ensurdecedor.
Escrevo poesia se fico em silêncio dentro de mim...
E me torno Poetisa se busco o inefável em meu ser.
Me salvo do abismo subindo em segredos
dos medos, dos tempos, da eternidade.
Exponho o apocalipse do mundo, do meu mundo.
Sou dona da verdade, estou completa.
Sou a própria mentira, nada esta completo.
Busco refúgio em minha limpidez e uno-me a razão.
Deixo-me ser tocada pela sanidade.
Percebo o caos em mim, submergida em divagações disperso em ecos longínquos.
Em movimentos irregulares meus pensamentos flutuam no universo paradoxal do indefinido.
Rogo em prece sem fé ao inalcançável e concedo a mim novo respirar.
Recorro ao meu silêncio e faço versos...
Regresso e tenho a resposta do inefável e faço poesias.


(Bianka Luz)


voltar última atualização: 09/11/2009
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