A Garganta da Serpente

Bernardo Coutinho

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pensamentos soltos num porão

hóspede da Vida,
        uma mutação constante...
        mata e ressuscita,
                buscando embrulhar emoções
                        em um único significado...
mensageiro do Destino,
        retrata-se n'uma linguagem obscura e desordenada,
        como um moribundo
                deitado à margem de uma perspectiva canina
                        no epicentro do imaginário...
        euforicamente suspenso n'uma embriaguez autodestrutiva.
escravo da Morte,
        penetrando-a até encontrar,
                numa vida inerte,
                        o último florescer de alguma sensação
        mas frustrado então, apela à carne
        devido a um vírus que carrega dentro de si
                        e não nota que é ele mesmo, enfim...

(16.10.2003)


(Bernardo Coutinho)


voltar última atualização: 29/11/2004
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