Não mais
Não mais aquela voz
em murmúrios apaixonados...
Não mais dois seres,
plenos de esperança
de ancorarem
num porto seguro,
fazendo balbúrdias
que nem crianças.
Explico que , em meio
às esperanças,
surgiu maremoto,
e todos os planos
ficaram submersos.
Hoje fazem figuração,
como barcos de papel.
(Belvedere)
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