Contradições
Fazer o quê, se dentro de mim
Habitam seres divergentes
Céu e inferno
Neste mundo incoerente
Abalado por contrastes
Amor e ódio
Adubam nosso ambiente
Falso, sensual, insano
É deles que nos alimentamos
Qual plantas venenosas
O lírio, alvo e puro
Sobrevive, indiferente,
À imundície do lodo
Minha essência é pura
Mas é a mente tortuosa
Quem comanda este corpo
Pecaminoso e decadente.
(13/01/03)
(Barbara Amar)
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