A Garganta da Serpente

Bárbara M

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Mar e azia

Veias pungentes, saltadas
mergulham no ardor da carne
Já é tarde, mas a madrugada
é companheira, tua e minha.
Olhos vedados, imersos em éter,
o peso da volúpia sobre mim.
Os pensamentos rareiam e
levam toda razão que tinha.
Longos dedos, língua úmida
olhos de eterno moleque que
brinca com meus sentidos.
Deliciosa impressão de mar
de dois corpos perdidos.


(Bárbara M)


voltar última atualização: 25/02/2005
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