A Garganta da Serpente

Aurelino Costa

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Alentejo
Chicote do tempo
Neste xisto de memórias
Sem reformas!

Só o peso dos anos
Sem misericórdia
Se despe do íntimo
De ser Português.

Até quando,

Se o que baila de lírico
Não é o trigo

(Nesta idade do "euro", para Eugénio)
e suplica que lhe paguem o serviço

(Poema do livro "Na Raiz do Tempo")


(Aurelino Costa)


voltar última atualização: 09/03/2009
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