A Garganta da Serpente

Aryane Braun

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Demora

Demorei meu corpo no seu corpo,
Só por uns minutos a mais...

Foi o toque, e a lágrima
Foi o desejo, e a cópula
Foi o espasmo, e o sussurro.

A demora
Preenchida de esperança...
Foi depois de nós dois
Da gente em nós mesmos.

A demora ressentida
Que se acorda numa lembrança
Do seu corpo carnoso, carnal;
Dentro do meu, longe de mim.

Demorei meu corpo...
Esperando sua presença,
Ressentida na distância,
Lânguida após o ato.


(Aryane Braun)


voltar última atualização: 09/11/2009
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