A Garganta da Serpente

Artur Gomes

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por tudo quanto o mais sagrado

escrevo este poema
para te Le var à boca
como mais profundo beijo

mesmo assim
não mato teu desejo
não sacio tua fome

porque neste poema
não está a minha língua
nem a carne do meu nome


(Artur Gomes)


voltar última atualização: 30/09/2009
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