A Garganta da Serpente

Artur Gomes

  • aumentar a fonte
  • diminuir a fonte
  • versão para impressão
  • recomende esta página

Boca do Inferno

Por mais que te amar seja uma zorra
Boca do Inferno

Eu te confesso amor pagão
Não tem de ter perdão pra nós
Eu quero mais é teu pudor de dama
Despetalando em meus lençóis

E se tiver que me matar que seja
E se eu tiver que te matar que morra
Em cada beijo que te der amando
Só vale o gozo quando for eterno
Infernizando os céus e santificando
A Boca do Inferno


(Artur Gomes)


voltar última atualização: 30/09/2009
9420 visitas desde 11/08/2009

Poemas deste autor:

Copyright © 1999-2020 - A Garganta da Serpente