A Garganta da Serpente

Artur Gomes

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mar i na poética

se eu canto
pouso a língua entre os dentes
rente
onde a saliva espraia
pele espuma arraia
algas de algum mar
distante
ondas de um pulsar
instante
em que 0 sol
nave metal aclara
areia
como se fosse
pele
conchas em tua
boca lua
nua dentro do mar
sereia
o canto
cravado na lua cheia
sangue
pulsante na tua veia
quando
piso na tua praia


(Artur Gomes)


voltar última atualização: 30/09/2009
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