A Garganta da Serpente

Armando Sousa

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Seios

Seios apascentaram meu chorar ao nascer
Aos meus gritos e chorar
Me davam carinho para me calar

Dos seios saia meu pão

Muitos miminhos dos biquinhos então
Neles germinava semente e crescia na mente

Razão do meu viver

Seios formas sedutoras que faz o mundo ter vida
São esconderijos da loucura do amar
São pontos que a mente procura

No corpo duma mulher

Deixando a razão perdida
Que voltará se as formas de botões quiser
São montanhas de mel que se suga da fonte

Sem colher

Seios é paz, é prazer é delicia, amor, é sofrer
Seios, são refúgios amigos
Onde a mente a eles encostada esquece os perigos

Seios são gritos sem dor

São fontes de loucura e de amor
Seios fruta verde ou madura, sumo que a mente
Procura com doçura

São gotas de prazer

Que deixam homens e mulheres perdidos
A arfar sem sentidos
Dos seios sai gritos escondidos de prazer
Seu paladar e cheiro delicioso

Faz do coração mais duro amoroso
Sua doçura é loucura de ternura a explodir
Que obriga dois corpos se fundir

E em si de amor se fluir
Dos seios sai pão e prazer
Seios olhos e mente

É razão de meu viver.


(Armando Sousa)


voltar última atualização: 08/03/2011
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