Nosso fim
Aqui neste espaço de sol e chuva, há Guerra
A terra, buracos imperturbáveis, nos espera
Não badalam horas, ha inverno e primavera
Somos microorganismos habitando ar e terra
Aqui não existe amor, não nos entendemos
Pensar como se pode escravizar, ser grande
Estações belezas do sol não mais cantaremos
Acaba a mentira do inferno, céu se expande
Somos palhaços da mentira, e dela grandeza
Pensando; a guerra e fartura; tudo nos da
Terminamos com o amor, jardim de beleza
A guerra dói mata não ha lições a receber
Verdade e amor e nosso mais doce mana
A procissão carnavalesca vem a rua; morrer
(Armando Sousa)
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