A Garganta da Serpente

Armando Sousa

  • aumentar a fonte
  • diminuir a fonte
  • versão para impressão
  • recomende esta página

Nosso fim

Aqui neste espaço de sol e chuva, há Guerra
A terra, buracos imperturbáveis, nos espera
Não badalam horas, ha inverno e primavera
Somos microorganismos habitando ar e terra

Aqui não existe amor, não nos entendemos
Pensar como se pode escravizar, ser grande
Estações belezas do sol não mais cantaremos
Acaba a mentira do inferno, céu se expande

Somos palhaços da mentira, e dela grandeza
Pensando; a guerra e fartura; tudo nos da
Terminamos com o amor, jardim de beleza


A guerra dói mata não ha lições a receber
Verdade e amor e nosso mais doce mana
A procissão carnavalesca vem a rua; morrer


(Armando Sousa)


voltar última atualização: 08/03/2011
23881 visitas desde 01/07/2005

Poemas deste autor:

Copyright © 1999-2020 - A Garganta da Serpente