A Garganta da Serpente

Arcanjo do Inferno

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SONETO DE UM POETA SOLITÁRIO

Só o mundo entende quem é do mundo
O Universo é uma ponte sem fim
Resto da conseqüência de nossa loucura
Inércia profunda, controlada pelo dinheiro enfim

A voz do poeta está em sua solidão
Que mesmo tendo mil mulheres estas insatisfeito
Quanto mais só cantares, mais pureza derramas em seus versetes
Que de alegria, dança com seu defeito

Defeito que de veres canta como qualidade
E vives de promessas tão curtas como um sonho bom
Que torna suas loucuras, a maioria verdade

Tão verdadeiros seus sonhos viram que se esquece da realidade
Perde uma vida inteira de oportunidades sem perceber
E só cai na realidade quando a morte bate à sua idade...


(Arcanjo do Inferno)


voltar última atualização: 23/07/2007
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