Soneto II
Deitado sob o céu estrelado,
sono eterno mas sem você ao meu lado;
Vigiado por Deus mas com os erros esquecidos,
sou mais um dentre esses jovens perdidos;
Em prol da liberdade eterna,
como uma folha caída que não inverna;
Contando as horas para o dia amanhecer,
os dias passarem e os anos para crescer;
Querendo um amor que seja inacabável,
como o Sol e a Lua que não se vêem,
mas sempre têm um encontro marcado;
Jogado e cuidado pela solidão infinita,
iluminado pelas estrelas e coberto pelas nuvens,
que escurecem o sentimento puro dos namorados...
(Arcanjo do Inferno)
|