A Garganta da Serpente

Anubis

  • aumentar a fonte
  • diminuir a fonte
  • versão para impressão
  • recomende esta página

Na Beira do abismo.

Um céu cinzento, como as amarguras de uma vida desafortunada. Em conjunto com as harmonias convulsas do reino de Netuno a castigar as rochas, a dança das nuvens de ébano. as flechas de Zeus....
Quem não sabe ou nãio consegue amar, não sabe ou consegue nada...
É incapaz de perceber a beleza de uma flor, o fulgor do alvorecer, os sons divinais da natura... vive a insensibilidade.
Tolos! Os Deuyses zombam de nós! Zombam,zobam e zobam!!
Um homem infeliz cansado de viver, exsperado pelosofrimento,invadido pelo vazio etéreo, desgastado pela dor.
Tentar fugir! Como? pra onde?
Fugindo, o desespero exacerba-se a tal ponto que perdemos o controle das nossas faculdades mais delicadas...
Fugir! De que? De quem? Aaah!
Um homem triste, miserável, sem destino...
Um corpo cortando cortando o ar...
Um corpo de encontro com as pedras..
E uma carcaça levada pelo mar...
Da beira do abismo...
Suicídio!!


(Anubis)


voltar última atualização: 24/03/2007
7844 visitas desde 01/07/2005
Copyright © 1999-2020 - A Garganta da Serpente