Na Beira do abismo.
Um céu cinzento, como as amarguras de uma vida desafortunada. Em conjunto
com as harmonias convulsas do reino de Netuno a castigar as rochas, a dança
das nuvens de ébano. as flechas de Zeus....
Quem não sabe ou nãio consegue amar, não sabe ou consegue
nada...
É incapaz de perceber a beleza de uma flor, o fulgor do alvorecer, os
sons divinais da natura... vive a insensibilidade.
Tolos! Os Deuyses zombam de nós! Zombam,zobam e zobam!!
Um homem infeliz cansado de viver, exsperado pelosofrimento,invadido pelo vazio
etéreo, desgastado pela dor.
Tentar fugir! Como? pra onde?
Fugindo, o desespero exacerba-se a tal ponto que perdemos o controle das nossas
faculdades mais delicadas...
Fugir! De que? De quem? Aaah!
Um homem triste, miserável, sem destino...
Um corpo cortando cortando o ar...
Um corpo de encontro com as pedras..
E uma carcaça levada pelo mar...
Da beira do abismo...
Suicídio!!
(Anubis)
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