A Garganta da Serpente

Antônio de Castro

  • aumentar a fonte
  • diminuir a fonte
  • versão para impressão
  • recomende esta página

MEU AMOR

Um sedento amor profundo e doce,
Repleto de sonhos arrojados e fortes
Minha vida pobre e parnasiana trouxe
Por obra de vanguarda, ou extrema sorte.
Voluptuoso sentimento sincero, brando, sereno...
Torna minha hospedeira tristeza uma alegria eterna,
Antes tênue, agora comparada a quaresma...
Faz-me um grande cosmo verde musgo. Era pequeno.

Mas se em minha vida,
Fora sua ausência anunciada,
Sou um andrajoso caminho sem saída,
Um nada.


(Antônio de Castro)


voltar última atualização: 01/12/99
6390 visitas desde 01/07/2005

Poemas deste autor:

Copyright © 1999-2020 - A Garganta da Serpente