A Garganta da Serpente

Antônio Jackson de Souza Brandão

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Ausentes de nós mesmos

Que dias!
Quantas horas a prantear
e o prazer a se esconder
Fugindo de nós
a passos largos...

Outros mundos, outros lados
procuramos.
Paraísos escondidos,
mas sempre é a mesma coisa:
Não há paz!
Não há luz...

Meu Deus! que agonia!
Gente que implora
gente que chora...

Mesquinharia.
Ninguém se entende,
você me compreende ?
Sim,
estamos ausentes de nós mesmos.


(Antônio Jackson de Souza Brandão)


voltar última atualização: 03/07/2009
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