A Garganta da Serpente

Annie Nogueira

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COVARDE MULHER

Quanta dureza, amargura, julgamento,
O torpe, a lágrima, agora esquecimento.
É o que restou do que havia (havia?)
eis as sobras do que sentia.

Não peço perdão pelo que não fiz.
Não absolvo pelo que se quis.
Do que sofri nem me arrependo
quiçá um dia me oriento!

Hoje reitero quem não sou
boba menina, em quimeras voou
triste anja, do alto céu, ora ruiu
covarde mulher, ao léu, o desamor pariu

(21/09/07)

(Annie Nogueira)


voltar última atualização: 08/04/2008
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