A Garganta da Serpente

Anna Jacinta

  • aumentar a fonte
  • diminuir a fonte
  • versão para impressão
  • recomende esta página

TEMPO

Confio no tempo
Em sua sabedoria e seu silêncio
No seu caminhar lento

A fala impensada
A atitude ofensiva
O olhar inocente
A fome, a praga, o beijo
O tempo

O tempo que não escolhe
Não discrimina
Apenas espera
Olha do fundo da eternidade
O movimento, o pensamento, o não fazer

Ocupar o tempo
Sentir o tempo
Que corre tão diferente para cada um
Relógio
Ampulheta
O Sol
O tempo

Tempo de tanto tempo
Quanto as pirâmides


(Anna Jacinta)


voltar última atualização: 19/01/2011
10185 visitas desde 27/09/2010

Poemas deste autor:

Copyright © 1999-2020 - A Garganta da Serpente