A Garganta da Serpente

Anna di Lucca

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Velas ao Vento

Como saber tua direção,
Meu leão do leste,
Dos meus sonhos já perdidos
Na tua majestade esmaecida

Teus olhos tão vivos
De lembrança e dor
Alegrias e aventuras
Da criança eterna em ti

Quisera eu ser como eles
Essas velas ao vento
No mar sem fim
Esperando sempre novo sol

Novas manhãs
De horizontes sempre novos
De brilhos nos olhos
De partidas e chegadas

Sem conta são tuas ilhas
Imensos os teus recifes
De luas variadas
E sempre azul é o teu céu

Como véus de seda
Seguem tuas velas
Norteando ao infinito a tua fronte
Lá onde quisera estar contigo


(Anna di Lucca)


voltar última atualização: 19/09/2004
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