A Garganta da Serpente
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Rosa do passado

Em meu coração gelado,
Brota uma rosa do passado
Nesse corpo tétrico arde a chama da esperança
Nesses olhos inertes residem à sombra da dor.

Olhando para o mar negro
Eu sinto as marcas de outrora
Aquelas que me fazem ver,
O quanto foi cruel a Aurora.

Seu corpo nu jogado ao léu
Sobre um túmulo completamente inércia
Ao cair da chuva, envolvida no nevoeiro
Seus belos lábios e seios úmidos lascivos

Em seu sepulcro lacrimal,
Deposito minhas preces
Agora fincada nesse solo de inverno
Como uma espada enfiada na rocha.


(Juan Angelos Anjo Negro)


voltar última atualização: 18/11/2009
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