A Garganta da Serpente

André Zanandreis Nolasco

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Desesperança

Fardo, o peso do mundo
Farto, dos rostos vazios
Tristeza profunda, meu doce elixir
Veneno em meus olhos, me permite enxergar
O quão vão somos, A carne à apodrecer
Em uma existência à mercê da inexistência
Em uma vida à mercê da morte
Como as mais belas rosas, no mais obscuro abismo
Ódio e desesperança, servidas em uma taça de prata
Um banquete de sentimentos, deixado no esquecimento
E a sombra que outrora caminhava por entre os falsos
Vaga agora pelos mais sombrios vales da solidão
Não há mais rostos, nem mentiras
Na escuridão está sua segurança
Na inexistência está sua infeliz existência
Pela morte agora ele vive.


(André Zanandreis Nolasco)


voltar última atualização: 11/03/2008
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