A Garganta da Serpente

André Plez

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SONETO XIII

A doce visão da musa libidinosa em meio aos lençóis esfumados da noite, revelando o dia como se este acabasse de despertar. Transcrever isto? Pedido impossível...

Pedes-me que te torne poesia,
Mas como poderia clarear o dia
Em páginas negras e sem tato,
Comparadas com o teu doce retrato?

Onde encontrar esta pureza radiante,
Que oscila o brilho tenaz do diamante,
E fere o meu coração comovido,
Como o amante que ouve teu gemido.

Ornar a doce Afrodite no paraíso,
Com teus lábios enfeitiçados,
Que me elevam nos dias mais clareados.

Brilho que ressoa de teu ventre liso,
Inunda a noite de minhas paixões,
Com teus olhos que movem minhas expressões.


(André Plez)


voltar última atualização: 26/08/2007
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