A Garganta da Serpente

Andre Hideki Ivano

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NADA

Ao escrever...
A repugnância inunda minha vísceras.
Lá fora, pessoas vivem,
E eu aqui a calcular as horas infindas.

Deixa p’ra lá! Não sei por que sou assim.
O corpo me faz refém.
Morrer!? Quem sabe seria o fim?

Ao entardecer...
A brisa do outono aquece e ameniza.
Porém, em outra dimensão distante,
A miséria torna-se a mais sofrida.

Quero conhece-lôs todos,
Mas não passo de uma criança
Que tem a imaturidade dos tolos.

(Será que preciso utilizar
A norma culta escrita
Para obter precisão
E alma comedida?)

É sabida a beleza da poesia.
Os cegos são privados desse prazer,
Que é grandioso, mas elitista.


(Andre Hideki Ivano)


voltar última atualização: 07/03/2001
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