Ode
cego bardo, sigo a sina
de trovar à bela-dona
longe, impalpável e nua
que é diáfano seu sorriso
de vestal
com enlevos da menina:
ó, meus olhos ilumina!
e mina sede letal
nos arroios da mulher
(segue, bardo, cega sina!)
(2006, 04 Jul)
(Andrei Portugal)
|