A Garganta da Serpente

Andréia Alves

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dExistência

Cada letra destes versos são lágrimas
Desesperadas e enlouquecidas
Que se suicidaram na última noite
Atiraram-se de meus olhos para o papel...
Foi que, após longa espera,
Tempo contado segundo a segundo
Minha salvação não me veio.
Teus braços nem me fugiram nem me prenderam
Apenas me tentaram.
E assim fiquei ao seu lado,
À sua espera.
E não me veio, aliás, veio
Mas não a tempo.
Ao invés de me curar, seu toque
Foi o golpe de misericórdia
O fim da discórdia
Entre minha vontade de morrer
Por não te ter só para mim
E a escolha pela vida
A gana querida de um amor
Que não tive e não tenho...


(Andréia Alves)


voltar última atualização: 19/09/2006
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