A Garganta da Serpente

Andityas Soares de Moura

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MOMENTO RUDE

O suave

O pérfido

                         o perdido

viciam nossas viagens

Havia uma estrada e um rei cego
plantando agriões azuis, havia uma
pequenina donzela e suas pequeninas botas
E como os cogumelos cresciam alegres,
parvos ! Tristíssimos patos ainda
sopravam ( inconfessáveis ! ) trombetas.
Um país de pipoca e
roda-gigante. E tudo que sorvia
era vida

Por desejar o dia, as rosas exalam perfumes

luzes vermelhas ofendem
as frestas das vidraças
              deslizam lentas como
              leopardos ociosos

(Poemas do livro "Lentus in Umbra")


(Andityas Soares de Moura)


voltar última atualização: 02/09/2010
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