A Garganta da Serpente

Ana Alice Zanettini

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Anjo sem nome

Desencantada com a vida,
o ar me faltava, o sol não sentia.
Estafada com as vozes do trabalho, até mesmo do meu lar,
na escuridão me via;
um anjo aparece e segura em minha mão.

Em pleno sol... meio dia...
Sentia-me em trevas..
-Você precisa de um novo alento...
Cante uma nova canção...
Tire a roupa antiga, troque seu coração.
Não tenha medo do novo...

Olhe a sua volta... Observe o sorriso de uma criança...
Ouça o ritmo desta nova canção...
Esqueça a selva de pedra...
Deixe tudo, vire a página, vem na minha direção.

Era um rosto jovem, perguntei o seu nome.
Sou o seu anjo, não importa o meu nome.
Deixe que eu seja o seu condutor.
Entregue-me a tua vida, deixe-me segurar em tuas mãos.

(24/04/2004)

(Ana Alice Zanettini)


voltar última atualização: 30/08/2004
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