A Garganta da Serpente

Américo Chilembo

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O nosso doce lar

Destruído ficou o nosso doce lar,
Desde o dia que você me traiu!
Sempre dissestes que eu era o único;
O único corno!

Que pena!
Aquele homem também tem coração de carne;
Contigo, já mais ficará!
Amar-te como eu, já mais alguém te amará!
Tudo fiz para fazer-te feliz!

Andas por aí dizendo que, de homem nada tenho!
Será verdade?
Não me faças falar!
Quem te viu quem te vê!
Quem te fez mulher no mundo das mulheres?
Cale-se, boca fechada não entra mosca!


(Américo Chilembo)


voltar última atualização: 15/03/2011
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