A Garganta da Serpente

Amarildo Barreto de Almeida

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Lorena e a Arena

A vida......
Joga todos numa arena.
sucumbem os mais fracos
e persiste nos bravos,
para a próxima cena.

A mim...
Que na arena combati.
que dragões e leões facilmente venci.
À peçonha da paixão me rendi.

Agora....
Tomado em frenesi.
Perco-me em mim.
E neste mundo sem fim
não há se quer um clarim,
que recomponha a metade
que levara de mim.

Essa indiferença romena
que friamente me acena.
É de uma linda açucena:
A escorpiônica Lorena
que da minha vida sai de cena.
Que ao meu sangue envenena
como a incurável gangrena.

Consome meus sonhos
e me deixa fraco nas batalhas,
para o deleite dos dragões
e a navalha dos canalhas.

Esquecer-te...
É impossível.
Essa força de Helena;
Os encantos de Açucena;
A sedução de Madalena e a
candura de Iracema.
Em ti... Se fez Lorena.
Em mim... O que me condena
a amar-te por toda arena.

Volta para mim....
Traga-me datas mais serenas.
para esta vida tão sofrida
tornar-se mais amena.
Eterna amada lorena.


(Amarildo Barreto de Almeida)


voltar última atualização: 14/06/2010
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