A Garganta da Serpente

Alzira Lima

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O Motim…

Que sangue é este que me escorre o cérebro?
Que traços penetrantes fenecem esta vida?

O azul do céu se esconde enegrecendo a verdade oculta.
A cor da terra matiza a dor da procura
O bege que decididamente intentou cobrir a dor!
As imagens transladam-se mutuamente até ao limite.
Caminhos por andar…

E a vida, que começara, rasgou-se em contínuos traços de desespero.
Tudo era um todo
E nada ficou para entender o que fora!

Almas tombando,
Perdendo a princesa de branco quase no meio do fim,
Entre
o sangue que começara a escorrer
e
a vida difusa que ia e ia deixando de ser!

Fui caindo, caindo…até avermelhar o cume.

Exauri.

(8 Fevereiro 2008)


(Alzira Lima)


voltar última atualização: 14/07/2008
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