A Garganta da Serpente

Alisson Andrello Couto

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DESGOVERNADO

Nada mais pode me deter...
Meu destino é o grande precipício...
Como um trem desgovernado...
Vou em direção ao grande abismo.
Abismo negro chamado amor...
Me atrai como ferro no imã...
Jornada esta com destino à dor...
O amor é minha grande sina.

Rompo as barreiras da existência...
Morro hoje por você...
Quebro o vento à resistência..
Na tentativa de lhe ter.

A velocidade desta vida...
Grande barreira das paixões...
Me exclui de forma linda
Como o último dos vagões.

Esquecido por minha passageira...
Me destruo dentre as rochas...
Da fatalidade me rompo à beira...
E do fogo me faço tocha.

(22/02/2002)


(Alisson Andrello Couto)


voltar última atualização: 10/05/02
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