A Garganta da Serpente

Alfredo Kleper Lavor

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TUAS MÃOS

Acho que hoje, nem sei porquê
Vou escrever a noite toda
Te querendo, só pensando em você
E falar um monte de coisas
Às vezes, acho, é bom escrever
Mesmo sem saber porquê

Mas, hoje, pensei nas tuas mãos
Em como eu queria acariciá-las
Tuas mãos, teus dedos
Misturar minhas mãos nas tuas
Brincar, apertar, beijá-las
Sem tempos, sem razões, sem medos

Sabe, há uma música que gosto
E que está tocando agora
Será que escuta, será que adivinha?
Fala de amor e de encontro
Fala de mãos e fala de coração
Fala de eu ser teu e de você ser minha

A música diz, da sua mão
Que quando nos encontrarmos
Mesmo no meio da mais simples rua
Por mais que a gente não se conheça
Por mais longe que estivemos
Em mil mãos eu reconhecerei a tua!


(Alfredo Kleper Lavor)


voltar última atualização: 25/03/2008
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