O Mergulho do Sol
Perto dali, um homem sentado a mesa de um bar,
Recorda dos momentos passados
Admirando o mergulho do sol na imensidão do mar.
Como a carícia de uma mulher,
o vento tocava suavemente seu rosto
Fazendo-o lembrar de algo que não sentira há muito tempo
Mas que ainda muito quer.
De repente tomado por uma nostálgica lembrança
De um amor que daria sentido à palavra esperança
Sentia tanta vontade de gritar. . . tenta não lagrimar.
Mas para que gritaria?
Ela o escutaria?
Talvez sob o manto de Morfeu,
Ela o escutasse neste mundo onde tudo é possível
Assim como a esperança que ela lhe deu.
Uma xícara de café. . . ele acende um cigarro. . .
Arma-se de um papel. . . uma pena e a necessidade
De relatar o que ainda sente
Até o momento presente.
Ele termina.
Anoitece.
(17/05/2002)
(Alex Corvis)
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