A Garganta da Serpente

Alessandro Leitão

  • aumentar a fonte
  • diminuir a fonte
  • versão para impressão
  • recomende esta página

Suor, Saliva e Cuspida

A nação hipnótica Iludida
Dividida divisão sofrida
Tudo já meio em Vida Mentida
Amarga alegria rígida regida
Tem mão que aperta as feridas Cingidas
Nação que não tem Noção de Nação
de tanto ser Excluída
O que Dói se imita e não se limita
E tem pra Dor dose dupla de Morfina
Desespero e agonia fingida
Quem tem muito:
-Não ta nem aí pras porcaria
Quem tem um pouco:
-Acredita que a desgraça do vizinho é coisa fictícia
Quem nem o pouco Têm:
-Sorri sangue em olhos de criança Maldita
Lágrimas no mar da miséria varrida tingidas
Tem barrigas e almas Vazias
a cada Hora surgidas
As Rugas as marcas profundas de então Oprimidas,
não Cicatriza em Ódio opressor minha Querida
Quem se Sente de fora ou de lado,
é por Falta de FÉ que uma pessoa rica não Fica?!
Fazendo um Servicinho pro Senhor seu diabo
Profano devasso esse ser Excomungado
Tem noites de Dias que o que de melhor pode acontecer,
É numa das tantas bares esquinas....
....ser o encontro de uma bala Fugida.


(Alessandro Leitão)


voltar última atualização: 29/09/2006
2838 visitas desde 29/09/2006

Poemas deste autor:

Copyright © 1999-2020 - A Garganta da Serpente