A Garganta da Serpente

Airton Polak Junior

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Nova Cidade

Hoje o sal já não adentra
Meninas tão meigas e brancas
Na euforia tola, na depressão do pós-lua

Me via sua, nua em seu berço esplêndido!

Na grama molhada da pátria miserável
Selvagem e cega , o Brasil é uma ilha
E eu era a fera no faro desorientado
O sol em manhã fria, revelava o amargo e gélido estado

As janelas abertas, os raios e o azul do céu
Me despertaram a realidade
Buscar novas maneiras para fugir de si, da minha interna cidade
E quem sabe, em uma outra cidade, encontrar minha felicidade


(Airton Polak Junior)


voltar última atualização: 13/02/2007
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