A Garganta da Serpente

Aimar Nicoletti

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QUANDO TUDO SE REPETE

Quando tudo se repete
Por um capricho do destino
Um novo amor acontece
Ocultado e clandestino

Quis ao longe então passar
De um sofrer que causa dor
E em cada beijo a lamentar
O futuro desse amor

Porque amor dói no peito,
Uma dor aguda desse jeito ?
Desde o momento em que chegar
Até o instante de partir ?
Se não sou livre para amar
Porque não deixas de existir ?

Meu coração assim partido
Não sabe mais o que quer ser
Estando, enfim, desiludido
Quer a morte e não viver.


(Aimar Nicoletti)


voltar última atualização: 10/09/1999
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