A Garganta da Serpente

Aecio Kauffmann

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Poesia na tarde

(A minha Ceres, quando completamos 58 anos de namoro)

Eu quis buscar, nas rimas do universo
as formas puras do que é bom e belo.
Harmonioso, cândido e singelo,
p´ra te ofertar, no escrínio do meu verso.

Eu quis o amor, a fé e a alegria
compor, quais jóias, em um diadema,
num passe lesto de pura magia,
para ofertar-te neste meu poema.

E mais eu quis sem recordar que à Musa
quão mais se pede tão menos empresta....
E vi meus versos em lenta agonia.

Porém, da tarde, à luz suave, difusa
a natureza, engalanada, em festa,
lembra o teu nome... e faz-se, então poesia.


(Aecio Kauffmann)


voltar última atualização: 14/02/2009
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